Acordei agora há pouco, antes das 7 da manhã, fiz um café coado - meu predileto - e senti vontade de escrever.
Faz tempo que não sinto esse anseio espontâneo pela escrita e eu sei exatamente o porquê! Escrever nas redes sociais, como mídias sociais, me leva sempre a julgamentos estratégicos - quem eu quero alcançar com o conteúdo (persona), que etapa da jornada esse alguém está (jornada de compra), se eu quero identificação gerar, consideração, conversão, se eu preciso ser mais técnica ou mais coração.
Não quero dizer com isso que criar conteúdo relevante é chato, entediante, mas como escritora, isso me engessa. Me poda, me tolhe. Porém, como pessoa animada e positiva que sou, sigo me adaptando... por vezes ao que devo e por outras ao que vem assim, de dentro da alma.
As publicações com mais engajamento aqui são sempre que eu escrevo como agora, num ímpeto de inspiração matinal, mas no final do dia, importante para bancar a vida é tentar entender como chegar no meio-termo e conseguir alcançar as pessoas mesmo com textos mais distantes e impessoais.
Mesmo estudando o fundo do marketing digital, a criação de conteúdo, a análise das análises, unir teoria e prática é o grande desafio. Entender que é preciso se posicionar de forma autêntica para então conseguir se diferenciar de tantos profissionais que estão tentando ganhar seu lugar ao sol no digital. Tarefa árdua, mas possível!
Logo me vem à cabeça a questão da inteligência artificial e o tanto que ela é bem quista na elaboração de posts para as redes sociais - e de fato ela traz uma praticidade inenarrável - mas o tanto também que ela homogeniza os feeds de todas elas, fazendo parecer que qualquer pessoa pode discordar sobre tudo e qualquer assunto.
Termino minha xícara de café com a sensação gostosa de quem acaba de escrever um relato sem muita pretensão, sem grandes ambições, apenas para acalentar o coração, o meu, o seu talvez...
Boa sexta-feira a todos e que independente de teoria, a gente possa se conectar de forma sincera.
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